Neste dia 12 de setembro de 2015, na abertura oficial da Semana Farroupilha, em Iporã do Oeste, SC, o nosso CTG Herança Pampiana e o Clube do Cavalo, após acender a chama no túmulo de nosso imortal Hugo Friedriech, seguiram para a comunidade de Lagoa dos Patos, para homenagear um dos pioneiros da cidade e que sempre foi tradicionalista de coração e prática, nosso vizinho e amigo Nono Dalbem, como segue o histórico:
GUILHERME
LUIS DALBEM
Nasceu
em 22 de março de 1931, em Lagoa Vermelha, RS, filho
de Pedro Dalbem e Judite Dalbem
Veio
morar em Lagoa dos Patos, Iporã do Oeste, SC, no dia 15 de agosto de 1960. Veio
com a esposa Josefina Barea Dalbem e 1 filho. O motivo da vindo seria buscar
uma nova vida, por motivo de saúdes e incentivado pelo cunhado Jacinto Chiquelerro,
que inclusive pagou a mudança, pois o casal não tinha condições, em virtude dos
problemas de saúde que a família enfrentava.
Guilherme
casou-se com Josefina Barea aos 22 anos e tiveram 08 filhos, destes 06 já
falecidos. Teve 04 irmãos e 03 irmãs, sendo que uma de suas irmãs também veio a
SC anos mais tarde. O restante de sua família permaneceu no RS.
Quando
chegou a SC, ninguém usava bombacha, mas preservou o costume, pois o único dia
em que não usou bombacha foi justamente no dia do casamento. E além
de trazer e cultivar as tradições do RS, como o chimarrão, a música e a comida gaúcha.
E segundo
Guilherme, a comunidade de Lagoa dos Patos existe a aproximadamente 80 anos. Lembra, que na época, o único meio de transporte era o cavalo, também usado para o trabalho. Nunca teve receio em cultivar e preservar as tradições do RS, que trouxa com
muita alegria e orgulho a nova terra.
Guilherme
agradece o carinho de todos e diz: “ acho bonita e cativante a cultura gaúcha e
acredito que a mesma deve ser preservada entre nós.”
Uma justa e merecida homenagem para este grande gaúcho que muito nos ensina desta tradição que muito amamos e cultivamos. Vida longa Nono Dalbem!
Uma justa e merecida homenagem para este grande gaúcho que muito nos ensina desta tradição que muito amamos e cultivamos. Vida longa Nono Dalbem!
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